sábado, 24 de abril de 2010

ESSÊNCIA!!

Tema: Essência.
Texto: Romanos. 3.20.

Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado
”.
Lendo o livro de Romanos, vemos o apostolo Paulo expondo seu pensamento em relação ao cristianismo. Pensamento que está baseado nas palavras de seu grande Mestre, Jesus, O Cristo.
Paulo como um bom judeu, conhecia toda a lei Fl.3.5, não só a conhecia como praticava.
Seus escritos se diferem dos outros escritos apostólicos, não só pela erudição, mas pela compreensão da vontade de Deus sobre a humanidade.
Os judeus gloriavam-se ser filho de Abraão, e tinha como prática da moral um código de leis para orientá-los.
Mas o que de fato é a lei? Para que servia a lei? Ela servia para orientar a não pecar? Ou ela mostrava o pecado das pessoas?
A lei para o Apostolo Paulo, não tinha como função, levá-lo a andar corretamente, mas sim acusar o pecado que ele cometia, como ele mesmo diz “Romanos 4:15 porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão”. Ou seja, a lei só os condenava.
Será que nós como cristãos conhecedores das verdades de Deus, precisamos basear nossas atitudes através de um código de leis? Cristo nos ensinou um código de leis ou um modo de viver que corresponda à vontade de Deus?
Quando uma pessoa tem como moral um código ou a tradição, será que ele de fato é uma pessoal que tem moral?
Será preciso que outra pessoa fale o que é certo ou errado para que eu possa escolher?
Paulo se referindo aos gentios, diz que eles não conheceram a lei, mas praticavam a lei “ Romanos.2.14-15: Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos.
Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se”.
Este texto está bem claro, a moral não está em um código de leis, mas, sim está implantada no coração de cada pessoa. Não é uma coleção de analise sociológica que vai me dizer se estou certo ou não, mas, sim a lei moral implantada em cada coração, que o acusa ou aprova.
Deus não vai estar com uma copia da Constituição Brasileira para lhe julgar, mas sim com as intenções do seu coração diante daquele fato.
Podemos ser cidadãos corretos, cumpridores de todos os preceitos legais, mas com um coração impuro e maldoso.
A lei não tem valor para me justificar diante de Deus, mas, me mostrar os erros cometidos por mim.
Friedrich Nietzsche (ateu) em seu livro “Aurora” fala em novo nascer da moralidade ele diz: “a moralidade não é outra coisa senão a obediência aos costumes sejam eles quais forem; ora, os costumes são a maneira tradicional de agir e avaliar”. E continua “tradição é uma autoridade superior à qual se obedece, não porque ordene o útil, mas porque ordena”. Será que Nietzsche estava errado em dizer isso?
Quando eu baseio meu senso de moral pela tradição eu não estou sendo moral, mas apenas cumprindo preceitos históricos, apenas repetindo uma pratica que naquele momento histórico era valido, mas, que agora não se encaixa em meu contexto. Por exemplo: antigamente pedir a bênção era um sinal de respeito, hoje é a mesma coisa? O fato de eu deixar de pedir a bênção faz de mim uma pessoa que não respeita os mais velhos?
Quando você pratica uma ação moralmente correto em que conceito está a sua moral?
Precisamos avaliar nosso senso de justiça e moral a luz das escrituras. Acima de praticar as justiças e as morais humanas, precisamos praticar a justiça e a moral que suplanta do coração de Deus. Moral que está além do exterior, da farsa e da hipocrisia.
O que eu pratico quando estou só, em uma viagem, no serviço ou em meu quarto, pode ser anunciado a todas as pessoas? Os meus pensamentos podem ser publicados para que todos leiam?
Muitas vezes nos enganamos em relação a ser uma pessoal moralmente correta diante de Deus. Como diz o próprio Cristo, Mateus. 15.8 “estes povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” falamos uma coisa, mas nossa intenção é outra.
Enquanto a igreja de Cristo, não andar nos seus ensinamentos, ela será alvo de crítica e escárnio. Enquanto nós não tomarmos uma atitude de ter nossa justiça acima da dos fariseus, nós seremos reconhecidos como povos de Deus, mas desobediente.

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