terça-feira, 2 de abril de 2013

TEXTO



TEXTO
Viver é uma coisa muito perigosa. Assim dizia Riobaldo. Mas será verdade essa máxima? Vou conta-lhe uma história.
            Certa vez um homem chamado Necessidade, que tinha dois irmãos, um chamava Capitalismo, a outra, Religião. Ambas eram egoístas e só querias as coisas para si mesmas.
            Necessidade foi crescendo e em todos os dias ele ia desenvolvendo uma aproximação de suas irmãs. Como as duas eram bastante egoístas, não davam nem moral para seu irmão, Necessidade.
            Em seu desenvolvimento intelectual, Necessidade, se via mais necessário ter um relacionamento mais próximo com suas irmãs.
Certa vez, Religião, a Irma mais velha de Necessidade, vendo aquela aproximação de seu irmão resolveu contar-lhe uma história. E disse: quando você nasceu irmão, eu era a pessoa mais bela e formidável que já existiu na face da terra. Todos me adoravam e se reverenciavam diante de mim. Eu era aquela em todos falavam de mim. Talvez você não saiba, mas, eu sou mais velha que você pensa.
Nossos pais sempre nos contavam uma história de um povo que viveu na mesopotâmia, homens de força e determinação. Eu estava no meio deles, não sei por que minha mãe não me colocava na história, ajudando-os e fortalecendo-os. A cada dia aquelas pessoas iam me procurar para que eu pudesse ajudar-lhes. E na verdade eu tinha as respostas certas para eles, mas, eles ouviam e nem sempre atentavam para minhas sugestões. E fomos tendo essa relação não muito amistosa. Mas eu sempre estava ali, pronto para ouvir aquele povo e dar-lhes alguns ensinamentos.
Certa vez algumas pessoas desse grupo, começaram a ouvir as minhas palavras e, começaram a seguir meus ensinamentos, mas, eles distorciam minhas palavras a ponto de matar pessoas em meu nome. Mas essa parte da história eu vou contar-lhes mais na frente.
Nos meados de 400 a.c os filhos dos filhos dos filhos daqueles grupos de pessoas, se esqueceram de mim. Não acreditavam mais em mim. Eu fiquei completamente esquecido por ele. Ninguém mais me chamava e nem queria mais me ouvir. Eu que sempre fui à queridinha deles, mas, nesse momento, eu fiquei esquecida das suas memórias.
Passados alguns anos, certo Homem, que viveu na palestina, me deu destaque. Ele com seu espírito caridoso e bondoso, sempre falava do meu nome para o povo. O povo voltou a perceber que eu estava no meio deles. Aqueles que haviam me esquecido, estavam voltando a ouvir minha voz, ainda baixa, mas estavam ouvindo.
Comecei a ter notoriedade, as pessoas voltaram a me enxergar, a dar-me ouvido. Eu gostava dessa atenção, pois, quem é velha, sempre tem algo a ensinar.
Passado três anos de minha notoriedade, as pessoas resolveram agir como aqueles lá do passado. Bolaram um plano para matar aquele Homem bondoso e caridoso. E ainda disseram que iria mata-lo por minha causa. Diziam que aquele Homem estava me pervertendo. Eu não disse nada disso, mas, eles insistiram em afirmar que era em meu nome que eles iriam mata-lo.
Eles não entenderam as minhas palavras, mataram aquele Homem, sem justa causa. Mataram-no e colocaram a culpa em mim. Levei a culpa, calada, mas sabendo que o culpado foram o egoísmo, presunção e a maldade que havia no coração daqueles homens.
Depois da morte daquele Homem, eu fiquei um pouco esquecida. Mas aquele Homem assassinado ensinou a alguns doze homens quem de fato eu era.  Esses homens começaram a falar de mim, de tal maneira que, voltei a ser uma pessoa não reconhecida por assassina, mas aquela pessoa que tinha vindo para ajudá-los.
Esses doze homens começaram a proclamar meu nome em suas regiões e, algumas pessoas me deram crédito de novo. Mas como você sabe, as pessoas sempre me entenderam mal. Apenas um homem que de fato soube interpretar minhas palavras. Essa pessoa se chamava Saulo (Paulo), mudaram seu nome depois de me conhecer!  Diferentemente dos outros onzes, Paulo entendeu minha posição quanto aos homens. Sempre falei para os homens que não havia diferença entre homem e mulher, preto e branco, alto e baixo, gordo e magro, judeu e gentil, mas, alguns insistiam em dizer que eu tinha preferência por tipos pessoas.
Esse homem chamado Paulo entendeu minhas palavras e, de forma indistinta falava de mim a todas as pessoas.
Como foi bom ter um representante que de fato falava aquilo que eu havia dito. Foi uma época muito boa! Eu tive a liberdade outra vez. A alegria estava estampada em meu rosto. Essa alegria não era pelo fato de ele falar de mim, mas, falar de mim da forma a qual eu sou.
Esse homem chamado Paulo foi morto por minha causa. Ele falou de mim até o último dia de sua vida. Mas como você sabe, sempre existiram pessoas que gostava de colocar palavras em minha boca. Os que mataram Paulo foram os mesmos que mataram aquele Homem bondoso e caridoso que já lhe falei. Eles mataram Paulo pelas mesmas prerrogativas, dizendo que ele estava me pervertendo. Como você sabe Necessidade, muitas das vezes, as pessoas boas são caladas pelos poderes instituídos, ou melhor, pelos detentores da verdade (o que é a verdade).
De novo calaram-me. Alem de calar a minha boca, começaram a falar em meu nome. Acharam que minhas verdades não ajudariam a humanidade e começaram a colocar as suas verdades como sendo a minha voz. Este fato fica mais claro e mais evidente na idade média, ou, idade das trevas.
Nessa época eu fiquei presa em calabouços e amordaçada no fundo de uma instituição. O mais interessante é que os líderes dessa instituição dizia que eu estava lá para o povo, só para chamá-lo para dentro, mas, quando os povos entravam, eles falavam aquilo que eles pensavam em meu nome.
O mais triste dessa época foi à quantidade de pessoas que morreram, sofreram, foram humilhados e castigados por impostores. E um detalhe, a culpo sempre foi considerada minha. Mas eu já estava acostumada.
Aqueles líderes que me prenderam em calabouço e me amordaçaram usavam meu nome pra ficarem ricos. Isso mesmo Necessidade, grandes riquezas foram conquistadas nessa época em meu nome. Eles diziam algo assim: “homens pecadores de toda cidade, venham ganhar absolvição de seus parentes mortos apenas com uma moedinha”. E foi assim que aquela instituição começou a se enriquecer. Foi nessa época que as pessoas começaram a matar em meu nome com mais audácia.
Aqueles que não seguiam as verdades daquela instituição eram consideram hereges, malfeitores, mentirosos. Como pena de suas rebeldias, aquela instituição queimava essas pessoas em praças públicas e diziam que era em meu nome. Assim como mataram aquele Homem caridoso e bondoso, a Paulo, agora estavam matando a torto direito, pessoas que apenas não acreditavam em suas verdades.
Não foram poucos os que morreram pela imposição dessa instituição. Essa época foi uma das épocas mais sanguinária que já existiu na face da terra, e todas essas atrocidades eram feitas em meu nome.
Fiquei muito tempo presa naqueles calabouços. Mas nessa mesma época, surgiu um homem, estudioso que, me conhecia através de livros e histórias resolveu me ajudar. O mais interessante na história desse homem é que, ele pertencia àquela liderança que me prenderam. Mas certo dia, ele cansando de viver as verdades colocadas pela liderança, resolve entrar no mais profundo daquela instituição para procurar se havia alguma coisa escondida. E me encontrou jogada, amordaçada. Ele começou a conversar comigo de forma escondida, por que, se as lideranças soubessem, eles o prenderiam também.
Começamos a conversar sobre as verdades que eu tinha e ele ia se empolgando e sempre me questionando o porquê que eu estava ali daquele jeito. Conversamos muito e ele ficou angustiado com minha situação, pois, aquela situação era a causa de ter havido muitas mortes.
Então ele resolveu me tirar daquele calabouço, mas, eu falei pra ele que não seria fácil, mas, ele disse que pagaria qualquer preço para me ver liberta e agindo no meio da população.
Ele sabia que a minha libertação seria a libertação da do povo, que a minha liberdade seria a liberdade do povo.




A ideia aqui depois é  na revolução industrial nasce o capitalismo e gerar um dialogo entre a religião e o capitalismo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

FORMATO DOS TRABALHOS

 FORMATO DOS TRABALHOS
Os trabalhos acadêmicos,  se impressos,  devem ser apresentados em papel branco  ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados  em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para ilustrações. Os elementos pré-textuais devem iniciar  no anverso(parte da frente) das folhas,
com exceção  dos dados internacionais de catalogação na publicação  (ficha catalográfica  -quando for o caso), que devem vir no verso da folha de rosto.
A NBR/ABNT 14724:2011 recomenda que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas.
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho, mas a ABNT recomenda, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para todo o trabalho,  inclusive a capa,  excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais
de catalogação na-publicação,  legendas  e fontes  das ilustrações e das tabelas que devem ser
digitadas em tamanho menor e uniforme.
Para o corpo do texto deve-se observar a padronização dos parágrafos, utilizando-se
1,25 cm como recuo.
6.2   Margens
No anverso da folha  No verso da folha
Esquerda e Superior: 3 cm
Direita e Inferior: 2 cm
Direita e superior: 3 cm
Esquerda e inferior: 2cm
6.3   Espacejamento (ou espaçamento)
Todo o texto deve ser digitado  ou datilografado  com espaço 1,5  entre as linhas, exce-tuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustra-ções e das tabelas, natureza do trabalho(tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é
submetido  e área de concentração), que devem ser digitados  ou datilografados  em espaço
simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço sim-ples em branco.
Na folha de rosto e na folha de aprovação,  o tipo do  trabalho, o objetivo, o nome da
instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.
Retirado do "Manual de ElaboraçÃo e Apresentação de trabalhos Acadêmicos" da UNIFAN.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

USO DOS PORQUÊS.



O USO DOS "PORQUÊS"

     Existem na Língua Portuguesa quatro tipos de "PORQUÊS"
Não é difícil aprender, basta querer. Observe:

POR QUE (separado e sem acento) - usado para fazer perguntas, mas só se usa no início ou no meio da frase.
Ex: Por que você faltou na aula hoje?
      Eu queria saber por que você faltou na aula hoje?

POR QUÊ (separado com acento) - também usado para perguntas, mas só se aparecer no final da frase.
Ex: Você faltou na aula ontem por quê?

*OBSERVAÇÃO: os dois "PORQUÊS" separados só são usados para perguntas.

PORQUE (junto sem acento) - usado para respostas, sem importar se aparece no início, meio ou final da frase.
Ex: Faltei porque estava doente.

PORQUÊ (junto com acento) - equivale a MOTIVO, ou seja, se der para trocar o PORQUÊ pela palavra MOTIVO, então teremos um PORQUÊ junto com acento. Esse porquê virá sempre acompanhado de um artigo : O ou UM.
Ex: Gostaria de saber O PORQUÊ da sua falta?   (O MOTIVO)
       Me dê UM PORQUÊ dessa atitude. (UM MOTIVO)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Aula 1-10/10/2012 - Classe de Palavras.



CLASSE DE PALAVRAS
SUBSTANTIVO – é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
Exemplo: Democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, etc.
ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos, antecedendo-os.
Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.
ADJETIVO  – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos substantivos.
Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.
PRONOME – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do discurso.
Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.
VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.
NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
Exemplo: em, de, para, por, etc.
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.
Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!

Aula:2-11/10/2012-Pronomes demonstrativos, dêixis, anáfora e catáfora



Colégio Sena Aires.
Professor: João Edesio.
Língua Portuguesa.
Pronomes demonstrativos, dêixis, anáfora e catáfora.
Observe os seguintes pronomes demonstrativos: este, esta, isto, esse, essa, isso. Como veremos, há diferenças de usos desses pronomes quando se fala e quando se escreve. Para tentar explicar essas diferenças, recorreremos à linguística textual.
A linguística textual nos ensina que um texto, para ser bem construído, ou seja, para ter textualidade (textualidade é o que faz de uma sequência linguística um texto e não um amontoado de frases ou palavras), tem de ter, basicamente, coesão e coerência.
Como se sabe, a coerência estaria ligada à possibilidade de estabelecimento de um sentido para o texto. Tal sentido obrigatoriamente tem de ser do todo, posto que a coerência é global. A coesão,
por sua vez, estaria ligada, segundo os estudiosos dessa área do conhecimento, às partes superficiais, lineares, em outras palavras, à questão propriamente linguística do texto. De modo que a coesão seria obtida, parcialmente, através da gramática e, parcialmente, através do léxico.
Para o objetivo do nosso estudo, nos deteremos somente aos fatores de coesão. Sendo assim, os principais fatores de coesão textual, segundo Fávero e Koch (2002, p. 38), são: a referência, a substituição, a elipse, a conjunção (conexão) e a coesão lexical. Restringindo ainda mais este estudo, de acordo com nosso propósito, vejamos o que seja a referência.
Referência
Referência é definida, por Haliday e Hasan (1973), como um movimento de recuperação de elementos, que estão tanto dentro quanto fora do texto. Para separar esses dois tipos de referência, os autores denominaram exóforas as referências situacionais e endóforas as textuais.

As referências endofóricas se subdividem em aquelas que se referem a elementos anteriores (denominadas de anáforas) e aquelas que se referem a elementos posteriores (as catáforas). Acrescentamos aqui a noção de dêixis (ou díxis) à referência situacional (exofórica). Esquematicamente (de acordo com Fávero e Koch):
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A dêixis (ou díxis) designa o conjunto de palavras ou expressões (expressões dêiticas) que têm como função "apontar" para o contexto situacional (exófora) de uma dada interação.
Pronomes demonstrativos em função dêitica ou exofórica. (fala)
Acreditamos que, deste modo, facilita-se o entendimento do uso dos pronomes demonstrativos, na medida em que o deslocamos para o quadro geral da teoria da enunciação. Ou seja, para dentro da cena da interação linguística face a face, em que o uso dos pronomes demonstrativos se faz mediante a função dêitica (espacial), por quem fala no momento em que fala. Assim:
a) Esta cadeira está quebrada. (= Esta cadeira [aqui perto de mim que falo, primeira pessoa do discurso] está quebrada.)
b) Passe-me essa caneta, por favor! (= Passe-me essa caneta [que está aí perto de
você a quem falo, segunda pessoa do discurso], por favor).
c) Isso é seu? Refiro-me a essa bela gravata que está em seu pescoço.
d) Isto é meu! Estou falando deste relógio que está em meu pulso.
Pronomes demonstrativos em função endofórica ou textual
1. Por meio da anáfora (isto é, ao que precede) estabelece-se uma relação coesiva de referência que nos permite interpretar um item ou toda uma ideia anteriormente expressa no texto, por exemplo, pelos pronomes demonstrativos essa, esse, isso, como a seguir:
a) "Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece estranha." [= Essa ideia de poder comprar ou vender o céu, o calor da terra.]
b) "Busquei, primeiro, o amor porque ele produz êxtase [...]. Eis o que busquei e, embora, isso possa parecer demasiado bom para a vida humana, foi isso que - afinal - encontrei." [primeiro "isso" = a busca do amor; segundo "isso" = o amor].
(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1967)
c) Pedro foi preso como estelionatário. Esse cara nunca me enganou. [Esse cara = Pedro].
2. Um elemento de referência é catafórico quando sua interpretação depender de algo que se seguir no texto; aqui, ele será representado pelos pronomes demonstrativos esta, este e isto. Exemplos:
a) Estas foram às últimas palavras do meu mestre: seja sincero com seus discípulos.
b) Quando saí de casa, meu pai me disse isto: seja bom, ame o próximo, e respeite a vida.
c) Este foi um divertido anúncio de uma revista: "Cara, se, tipo assim, o seu filho escrever como fala, ele tá ferrado!".
Referências bibliográficas
  FÁVERO, L. L. e KOCH, I. G. V. Linguística Textual: introdução. São Paulo: Cortez, 2002.
  HALLIDAY, M. A. K. E HASAN, R. Cohesion in English. London: Longman, 1973.