sábado, 24 de abril de 2010

A celebração do capitalismo religioso.
Mateus 6.24.
O capitalismo é uma forma de sobrevivência do homem. Em um mundo capitalista não há espaço para a solidariedade e fraternidade. O individualismo é um preceito desse modo de vida.
O capitalismo tem chegado ao seu ápice quase em todo o mundo. Todas as necessidades do homem estão ligadas ao capitalismo. As relações humanas também estão baseadas em um capitalismo selvagem, transformando o homem (ser criado à imagem de Deus) em uma simples peça de uma engrenagem.
Eu faço uma pergunta; e a igreja será que foi atingida pelo capitalismo? Será que as relações filadelfos (amor de irmãos) estão baseadas no capitalismo?
A igreja de Cristo chamada para ser diferente está contaminada com essa postura social de relacionamento.
Em um mundo capitalista, onde as necessidades são supridas através do dinheiro, se torna difícil não participar desse meio de suprir nossas necessidades.
O erro não está em os crentes participarem desse capitalismo, mas, sim em fazer disso seu deus, tomando o espaço do Deus criador. Nós os cristão a cada dia somos influenciados a sermos politeístas. E muitos crentes sinceros têm-se tornado politeísta.
Nós amamos a Deus, e adoramos o cartão de credito, honramos a Deus, mas oferecemos holocausto ao consumismo.
Não há relação entre essas duas posturas de vida, ou você agrada a um e desagrada o outro. Não podemos servir a Deus e acender uma vela ao dinheiro. É como a água e o óleo não têm como misturar.
As ralações de comunhão no corpo de Cristo estão sendo influenciadas pelas relações dos ímpios. A valorização do individuo no corpo de Cristo está baseada no valor de seu dizimo e não em seu valor diante de Deus. Fomos cauterizados pelo capitalismo, estamos cegos em meio a esse emaranhado de coisas como diz Hebreus. 12.1 “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,”. Nunca iremos avançar em direção a vontade de Deus se não sairmos desse embaraço da vida.
A economia passa pelo capitalismo e deve gerar vida e não desigualdade social que gera descaso, solidão e morte. Nós os cristãos precisamos parar de olhar para dentro de nós mesmos, como aconteceu na renascença, onde reinava antropocentrismo. Somos chamados a sermos justos, solidário, fraterno e misericordioso. Cristo nos chamou para olharmos para fora das paredes, de templos bem erigidos, das roupas caras, dos automóveis de luxo e do individualismo. Somos chamados a sermos diferentes.

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