sexta-feira, 19 de outubro de 2012

FORMATO DOS TRABALHOS

 FORMATO DOS TRABALHOS
Os trabalhos acadêmicos,  se impressos,  devem ser apresentados em papel branco  ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados  em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para ilustrações. Os elementos pré-textuais devem iniciar  no anverso(parte da frente) das folhas,
com exceção  dos dados internacionais de catalogação na publicação  (ficha catalográfica  -quando for o caso), que devem vir no verso da folha de rosto.
A NBR/ABNT 14724:2011 recomenda que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas.
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho, mas a ABNT recomenda, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para todo o trabalho,  inclusive a capa,  excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais
de catalogação na-publicação,  legendas  e fontes  das ilustrações e das tabelas que devem ser
digitadas em tamanho menor e uniforme.
Para o corpo do texto deve-se observar a padronização dos parágrafos, utilizando-se
1,25 cm como recuo.
6.2   Margens
No anverso da folha  No verso da folha
Esquerda e Superior: 3 cm
Direita e Inferior: 2 cm
Direita e superior: 3 cm
Esquerda e inferior: 2cm
6.3   Espacejamento (ou espaçamento)
Todo o texto deve ser digitado  ou datilografado  com espaço 1,5  entre as linhas, exce-tuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustra-ções e das tabelas, natureza do trabalho(tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é
submetido  e área de concentração), que devem ser digitados  ou datilografados  em espaço
simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço sim-ples em branco.
Na folha de rosto e na folha de aprovação,  o tipo do  trabalho, o objetivo, o nome da
instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.
Retirado do "Manual de ElaboraçÃo e Apresentação de trabalhos Acadêmicos" da UNIFAN.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

USO DOS PORQUÊS.



O USO DOS "PORQUÊS"

     Existem na Língua Portuguesa quatro tipos de "PORQUÊS"
Não é difícil aprender, basta querer. Observe:

POR QUE (separado e sem acento) - usado para fazer perguntas, mas só se usa no início ou no meio da frase.
Ex: Por que você faltou na aula hoje?
      Eu queria saber por que você faltou na aula hoje?

POR QUÊ (separado com acento) - também usado para perguntas, mas só se aparecer no final da frase.
Ex: Você faltou na aula ontem por quê?

*OBSERVAÇÃO: os dois "PORQUÊS" separados só são usados para perguntas.

PORQUE (junto sem acento) - usado para respostas, sem importar se aparece no início, meio ou final da frase.
Ex: Faltei porque estava doente.

PORQUÊ (junto com acento) - equivale a MOTIVO, ou seja, se der para trocar o PORQUÊ pela palavra MOTIVO, então teremos um PORQUÊ junto com acento. Esse porquê virá sempre acompanhado de um artigo : O ou UM.
Ex: Gostaria de saber O PORQUÊ da sua falta?   (O MOTIVO)
       Me dê UM PORQUÊ dessa atitude. (UM MOTIVO)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Aula 1-10/10/2012 - Classe de Palavras.



CLASSE DE PALAVRAS
SUBSTANTIVO – é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
Exemplo: Democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, etc.
ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos, antecedendo-os.
Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.
ADJETIVO  – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos substantivos.
Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.
PRONOME – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do discurso.
Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.
VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.
NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
Exemplo: em, de, para, por, etc.
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.
Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!

Aula:2-11/10/2012-Pronomes demonstrativos, dêixis, anáfora e catáfora



Colégio Sena Aires.
Professor: João Edesio.
Língua Portuguesa.
Pronomes demonstrativos, dêixis, anáfora e catáfora.
Observe os seguintes pronomes demonstrativos: este, esta, isto, esse, essa, isso. Como veremos, há diferenças de usos desses pronomes quando se fala e quando se escreve. Para tentar explicar essas diferenças, recorreremos à linguística textual.
A linguística textual nos ensina que um texto, para ser bem construído, ou seja, para ter textualidade (textualidade é o que faz de uma sequência linguística um texto e não um amontoado de frases ou palavras), tem de ter, basicamente, coesão e coerência.
Como se sabe, a coerência estaria ligada à possibilidade de estabelecimento de um sentido para o texto. Tal sentido obrigatoriamente tem de ser do todo, posto que a coerência é global. A coesão,
por sua vez, estaria ligada, segundo os estudiosos dessa área do conhecimento, às partes superficiais, lineares, em outras palavras, à questão propriamente linguística do texto. De modo que a coesão seria obtida, parcialmente, através da gramática e, parcialmente, através do léxico.
Para o objetivo do nosso estudo, nos deteremos somente aos fatores de coesão. Sendo assim, os principais fatores de coesão textual, segundo Fávero e Koch (2002, p. 38), são: a referência, a substituição, a elipse, a conjunção (conexão) e a coesão lexical. Restringindo ainda mais este estudo, de acordo com nosso propósito, vejamos o que seja a referência.
Referência
Referência é definida, por Haliday e Hasan (1973), como um movimento de recuperação de elementos, que estão tanto dentro quanto fora do texto. Para separar esses dois tipos de referência, os autores denominaram exóforas as referências situacionais e endóforas as textuais.

As referências endofóricas se subdividem em aquelas que se referem a elementos anteriores (denominadas de anáforas) e aquelas que se referem a elementos posteriores (as catáforas). Acrescentamos aqui a noção de dêixis (ou díxis) à referência situacional (exofórica). Esquematicamente (de acordo com Fávero e Koch):
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A dêixis (ou díxis) designa o conjunto de palavras ou expressões (expressões dêiticas) que têm como função "apontar" para o contexto situacional (exófora) de uma dada interação.
Pronomes demonstrativos em função dêitica ou exofórica. (fala)
Acreditamos que, deste modo, facilita-se o entendimento do uso dos pronomes demonstrativos, na medida em que o deslocamos para o quadro geral da teoria da enunciação. Ou seja, para dentro da cena da interação linguística face a face, em que o uso dos pronomes demonstrativos se faz mediante a função dêitica (espacial), por quem fala no momento em que fala. Assim:
a) Esta cadeira está quebrada. (= Esta cadeira [aqui perto de mim que falo, primeira pessoa do discurso] está quebrada.)
b) Passe-me essa caneta, por favor! (= Passe-me essa caneta [que está aí perto de
você a quem falo, segunda pessoa do discurso], por favor).
c) Isso é seu? Refiro-me a essa bela gravata que está em seu pescoço.
d) Isto é meu! Estou falando deste relógio que está em meu pulso.
Pronomes demonstrativos em função endofórica ou textual
1. Por meio da anáfora (isto é, ao que precede) estabelece-se uma relação coesiva de referência que nos permite interpretar um item ou toda uma ideia anteriormente expressa no texto, por exemplo, pelos pronomes demonstrativos essa, esse, isso, como a seguir:
a) "Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece estranha." [= Essa ideia de poder comprar ou vender o céu, o calor da terra.]
b) "Busquei, primeiro, o amor porque ele produz êxtase [...]. Eis o que busquei e, embora, isso possa parecer demasiado bom para a vida humana, foi isso que - afinal - encontrei." [primeiro "isso" = a busca do amor; segundo "isso" = o amor].
(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1967)
c) Pedro foi preso como estelionatário. Esse cara nunca me enganou. [Esse cara = Pedro].
2. Um elemento de referência é catafórico quando sua interpretação depender de algo que se seguir no texto; aqui, ele será representado pelos pronomes demonstrativos esta, este e isto. Exemplos:
a) Estas foram às últimas palavras do meu mestre: seja sincero com seus discípulos.
b) Quando saí de casa, meu pai me disse isto: seja bom, ame o próximo, e respeite a vida.
c) Este foi um divertido anúncio de uma revista: "Cara, se, tipo assim, o seu filho escrever como fala, ele tá ferrado!".
Referências bibliográficas
  FÁVERO, L. L. e KOCH, I. G. V. Linguística Textual: introdução. São Paulo: Cortez, 2002.
  HALLIDAY, M. A. K. E HASAN, R. Cohesion in English. London: Longman, 1973.