domingo, 24 de junho de 2012

Tessalonicomtemporaneo


Tessalonicomtemporaneo
No presente século, vivemos uma inconstância ou relativização da verdade em toda ordem social. Na política vemos que muitos ludibriadores têm usado da mentira para se promover e escarnecer da verdade. Na ciência, temos uma inconstância de verdade, ou melhor, temos verdades provisórias que, não nos dão segurança e nem credibilidade nela própria. Não filosofia, nem me atrevo a dizer nada, pois, ela tem uma verdade inconstante que fica difícil dizer o que é verdade. Na ciência social, vemos a cada dia, um desacréscimo de vida melhor pra os menos favorecidos. Na religião não há esperança, pois, temos hoje mais um fast fod de bênçãos que um lugar para entrarmos em contato com o Deus vivo. Então como iremos viver diante tantas inconstâncias ou relativização da verdade? Como então encontrar a verdade ou o melhor lugar para se adorar a Deus em comunhão uns com os outros?
Na segunda carta aos Tessalonicenses, o apostolo Paulo mostra-nos como evidenciar uma igreja que está arraigada no poder e nas verdades do reino de Deus. Vejamos alguns versículos que nos mostram como viver em uma sociedade tão desajustada e tão inconstante e em uma religião tão mesquinha e um comprometimento tão falacioso.
No versículo três do capitulo um, diz: “porque a vossa fé cresce muitíssimo e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros
Os tessalônicos eram crentes fiéis a Deus, suas vidas eram de causar impacto na sociedade de tal maneira que todos a sua volta os reconheciam que eram pessoas que eram crucificadas com Cristo.
Em um tempo de tantas inconstâncias ou relativizações,  podemos seguir os exemplos de nossos irmãos tessalônicos. A fé deles era algo linear e crescente, a cada dia essa fé era aumentada por meio do amor e relacionamento de uns para com os outros.
Não falo que aquela igreja era a ideal ou exemplo para se seguir fielmente, pois eles eram homens que sofria das mesmas paixões que nós sofremos, mas eles tinham uma forte vontade de se relacionarem para que sua fé fosse fortificada. 
A fé desses irmãos estava baseada nas promessas do Cristo ressuscitado, nas promessas de uma redenção e uma vida plena cheia de bem aventuranças e abundante graça. Era a confiança em uma promessa real e não em falsas promessas, ilusórias e temporais. A fé desses irmãos era baseada em algo solido e real, por isso eles não eram crentes decepcionados e iludidos ou crentes com sentimento de terem sido enganados.
O grande problema da fé crista hoje se chama “desilusão”, vivemos em uma época em que as bênçãos de Deus estão vinculadas a posses terrenas, ou, em algo palpável, algo exibível. A verdade de Deus (promessas) está caindo em descrédito, pois, só somos abençoados por Deus se tivermos algo a mostrar “exibir” para a sociedade.
Somos levados a acreditar que as bênçãos de Deus se materializam em bens duráveis.
A lógica crista está baseada na lógica Aristotélica. Exemplo:
Todo homem que possui um carro e uma casa é abençoado por Deus
Eu não tenho uma casa e nem um carro.
Logo, eu não sou abençoado por Deus.
Essa lógica cristã que leva muitos fiéis a se sentirem desiludido, angustiado ou com sentimento de culpa.
            As igrejas estão cheias de pessoas desiludidas e decepcionadas com o Deus que eles servem. Não conseguem ver um Deus que a cada dia derrama sobrenaturalmente suas bênçãos sobre os fiéis.
            Quantas diferenças entre nós e os tessalônicos em perceber as bênçãos de Deus.
            A diferença mais drástica entre nós e os tessalônicos é a de não cultivarmos um relacionamento intrínseco com o autor da nossa fé, aqueles irmãos tinham um verdadeiro relacionamento, e esta atitude os fortificavam a cada dia.  A esperança destes irmãos não estava confundida. Eles a cada dia desfrutavam da imensa bênção da salvação. E se sentiam abençoados mesmo nas privações e aflições que os cercavam dia após dia.
            As situações adversa tais como a, relativização da verdade, a inconstância das situações não pode tirar de nós a esperança e a confiança das bênçãos de Deus sobre nossa vida.
            Precisamos a cada dia cultivarmos uma vida de santificação e de intimidade com o Cristo ressuscitado para termos uma vida de plena satisfação e felicidade. Que Deus nos enriqueça com suas bênçãos espirituais.
Soli Deo Gloria.